Muitos pais, hoje em dia, tem se preocupado bastante com a alimentação dos seus filhos. Não é para menos: a cada ano aumenta o número de crianças obesas no mundo todo. Mas hábitos saudáveis devem ser introduzidos desde o início da alimentação infantil. Oferecer verduras e legumes na alimentação das crianças é uma ótima troca a alimentos industrializados, fast foods e doces.
Também é preciso apresentar às crianças iniciativas que as motivem a sair do sedentarismo e a entender que comida saudável pode ser gostosa. Segundo a endocrinologista Cintia Cercato e o médico do esporte e consultor Gustavo Magliocca, estudos mostram que o risco de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 40%. Já o adolescente obeso se torna um adulto obeso em 80% dos casos, ou seja, o dobro, se compararmos a uma criança obesa. Por isso, atenção na alimentação e no sedentarismo.
Além da obesidade, a alimentação pobre em nutrientes pode causar anemia. Outro problema é a falta de cálcio. Quase 50% da massa óssea é obtida até os 18 anos e 99% do cálcio está nela. A falta de cálcio reflete no déficit de crescimento, déficit de desenvolvimento, maior chance de obesidade e osteoporose.
São recomendados 1300mg de cálcio ao dia, ou seja, três porções de derivados lácteos (iogurte, leite e queijo, por exemplo). O cálcio também está presente nas folhas verdes escuras, brócolis, repolho, espinafre. Além do cálcio, é importante consumir também o ferro, encontrado principalmente na carne vermelha.
Benefícios da atividade física
Além de fazer a criança se mexer e sair do sedentarismo, os exercícios ajudam a emagrecer. Isso reflete no colesterol, risco de diabetes, risco cardiovascular, risco de câncer e também melhora o humor, concentração e estado de alerta.
E o bom exemplo deve vir dos pais sempre, desde cedo. Estudos mostram que 90% dos filhos de pais ativos também são ativos. Até os 14 anos é recomendado que a criança faça diversas modalidades esportivas para desenvolver o repertório motor.
Para crianças de até cinco anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda duas horas por dia de exercícios e uma hora por dia para crianças e adolescentes até os 17 anos. Esse tempo deve ser distribuído ao longo da rotina diária.
Fonte: Bem Estar
