Vai de bike? Então, escolha os equipamentos certos para você

Com o aumento do número de pessoas aderindo ao uso das bicicletas para fugir do stress do volante, ou mesmo para passear ou fazer exercícios, é importante conhecer os modelos e acessórios corretos para cada caso. “Para cada tipo físico, nível de treinamento, condicionamento e idade é preciso adotar uma bicicleta específica”, adverte Valéria Guimarães, responsável pelo site Escola de Bicicleta.

Para que você faça a escolha certa, apresentamos quatro passos que devem ser seguidos na hora de selecionar a sua bike:

1. Defina onde você vai pedalar

Decidir se você quer uma bicicleta para passear, praticar esporte ou como um meio de transporte é o primeiro passo. “Os modelos disponíveis variam de acordo com o trajeto que se pretende percorrer”, explica Valéria.

Se o seu objetivo é encarar o trânsito de uma cidade, Valéria indica as chamadas mountain bikes. Mais tradicionais, elas têm rodas largas e aderentes, além de amortecedores – em geral, são equipadas com farol, bagageiro, lanterna e buzina. O ciclista fica posicionado com o corpo mais ereto, para que seja priorizado o conforto durante as longas distâncias, e não a velocidade.Outra opção que está chegando ao Brasil para o meio urbano são as bicicletas dobráveis. Fáceis de serem carregadas de um lado para o outro, elas são menores, com rodagem de 16 a 26 polegadas.

Quem quer uma bike para usar com menos frequência e em áreas bem pavimentadas, a melhor escolha é uma bicicleta de passeio. Isso porque ela preza o conforto e tem o selim maior e acolchoado. O modelo de velocidade – também conhecido como road – fica reservado para atletas experientes. Seus pneus são mais leves, mas menos aderentes. Além isso, quadro, guidão e selim são posicionados de maneira que o ciclista fique bem curvado.

2. A bicicleta deve se adequar ao seu corpo

Mais do que a altura, o que deve ser levado em consideração é o tamanho das pernas do ciclista (conhecida como “medida do cavalo”). Quanto mais alto você for, maior deve ser o tamanho do quadro da bike. Esse dado, geralmente, está afixado nos modelos à venda.

3. Qualidade é importante

“O ditado ‘o barato sai caro’ cabe perfeitamente no mundo das bicicletas, uma vez que a maioria dos acidentes ocorre por falha mecânica”, alerta Valéria. É preferível procurar lojas especializadas que tenham profissionais para orientá-lo a adquirir o equipamento em supermercados.

4. Lembre-se sempre dos acessórios

A obrigatoriedade de certos “apetrechos” está prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro. Então, antes de sair de casa, confira se a sua bike tem campainha e sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais. “Sugerimos, além dos itens obrigatórios por lei, o uso de capacete, luvas e óculos, bem como da sinalização de luz ativa dianteira e traseira para circular à noite”, recomenda a ciclista.

Adaptado via Vital

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